Encerramento do Ciclo de Palestras do Curso POLIS com Candela Sancho: Tecnologia a Serviço do Urbanismo
Em 13 de junho, Candela Sancho concluiu o curso POLIS com uma sessão inspiradora sobre ferramentas digitais aplicadas ao planejamento urbano, destacando o poder da tecnologia para entender, antecipar e transformar nossas cidades.
18 de junho de 2025.
Com o olhar voltado para o futuro e os pés firmemente plantados na realidade urbana latino-americana, o curso de formação técnica e pedagógica do projeto POLIS: Novos Paradigmas de Sustentabilidade para Cidades Latino-Americanas Inclusivas e Inteligentes celebrou o passado 13 de junho sua quarta e última apresentação temática. Desta vez, o foco foi a incorporação de ferramentas digitais aplicadas ao planejamento urbano, e a pessoa encarregada de orientar a sessão foi Candela Sancho, representante de Detektia, uma empresa especializada em análise de dados geoespaciais usando tecnologias avançadas.
Durante a apresentação, Sancho mostrou como as ferramentas digitais — de imagens de satélite a sistemas de monitoramento de infraestrutura — estão revolucionando a maneira como planejamos, gerenciamos e habitamos nossas cidades. Longe de ser um simples complemento, essas tecnologias permitem leia o território em tempo real, identificar riscos estruturais, antecipar mudanças urbanas e tomar decisões mais informadas e sustentáveis.
Um dos momentos mais valorizados pelos participantes foi a apresentação do Casos da vida real em que o uso de dados de satélite ajudou a monitorar o movimento do solo, prever falhas de infraestrutura ou avaliar transformações urbanas. Esses exemplos nos ajudaram a entender não apenas o potencial técnico, mas também o valor pedagógico e formativo dessas ferramentas no ensino do planejamento urbano contemporâneo.
Ao longo da sessão, ficou claro que falar sobre tecnologia no planejamento urbano não se trata apenas de falar sobre sensores, mapas ou software, mas também sobre como isso é ensinado. leia os dados criticamente, interpretá-los com uma abordagem ética e utilizá-los para promover uma cidade mais justa e inclusiva.
Candela Sancho destacou a importância de que os futuros professores e profissionais urbanos não só saibam utilizar estas ferramentas, mas também questioná-los, adaptá-los e ensinar seu uso com um olhar críticoNesse sentido, a palestra foi um convite a repensar a relação entre tecnologia, conhecimento e transformação social.
Após a apresentação, os participantes preencheram o habitual formulário de reflexão, onde valorizaram especialmente a clareza, aplicabilidade e atualidade do conteúdo, bem como a possibilidade de incorporar essas ferramentas na programa de Estudos que eles vêm desenvolvendo como parte do curso.
Esta apresentação final conclui um ciclo de formação que abordou temas-chave para o planeamento urbano do século XXI: desde os Laboratórios Vivos, passando pelo planeamento urbano com enfoque de género, até às metodologias pedagógicas e ferramentas digitais. O curso entra agora na sua fase final, na qual os grupos trabalharão na apresentação dos seus programa integrativo, alguns dos quais serão selecionados para exposição no dia de encerramento do próximo ano 27 de junho.